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Écrit par les convivialistes

―相互依存宣言―　

けれど反対に、人類がこのまま永遠に、力を積み上げて行けると信じる者もいないだろう。なぜなら、不変の技術進歩の論理を想定して、その論理が自滅に至らず、人類の物理的、倫理的生存を脅かすこともないと考えるのは、不可能だからである。我々を苦しめる一番の脅威は、物量、技術、環境、そして経済に関わる分野だ。つまり、エントロピーの脅威である。しかし、我々がはるかに無力を実感するのは、もう一つの脅威に直面した時だ。それは、倫理あるいは政治に関わる脅威で、対策を頭に思い描いてみることすら出来ないのだ。この二つ目の脅威は、人類生存の脅威と言えよう。

最優先の課題

明らかになったのは、人類は、飛躍的な科学技術の進歩を成し遂げたが、自分たち抱える本質的な問題を解決するには、依然として無力だという事実である。人間同士の敵対関係や暴力をどのように制御すればよいのか。殺し合いに至らない程度の異論は相互に出させておいて、その上で協力の道を見出すよう仕向けるには、どうしたらよいのか。人間がひたすら進める力の集積はいまや際限がなく、やがては人類と自然の壊滅に至ると見えるが、これを押しとどめるにはどうしたらよいのか。これらの本質的な問題に、早急に答えを見出せないのであれば、人類は滅びに至る。自らの繁栄に必要なあらゆる物質的条件が整っているというのに、それが有限であることの自覚がなければ、人類は滅亡を避けられないということである。

本質的問題の解決策については、これまで数世紀にわたって、宗教、道徳、政治学、哲学、人文社会科学等の分野から、様々なヒントが引き出されて来ている。世直しを目指す取り組みは、数限りなくあり、数万にのぼる組織やアソシエーション、そして、数千万、数億の人びとによって、いろいろな運動が展開されている。取り組みの名称、形態、適用範囲は千差万別である。たとえば、人権・市民権の擁護、労働者・失業者の権利擁護、女性・子どもの権利擁護を訴える取り組みがある。社会・連帯経済の様々な取り組みもあげられる。生産協同組合、消費協同組合、共済制度、フェアトレード、地域・補完通貨、地域社会レベルの取引制度、相互扶助のための無数のアソシエーションなどが、その例である。電子経済（Linuxやウィキペディア等々）もあれば、脱成長とポスト開発、スローフードやスロータウン、スロー科学の運動もある。ブエンヴィヴィール声明[2]礼讃、対抗グローバリゼーション[4]、急進的民主主義、「怒れる人々」運動[6]、富のオータナティヴな指標研究、自己変革運動、質素な生活や節倹に豊かさを求める運動、文明間の対話、ケア理論、コモンズの見直しなども、世直し運動の一環である。

これらのきわめて多彩な取り組みが、ただの抗議や一時しのぎに留まらず、今、世界を渦巻く自滅への奔流を、十分押し返せる力にならなければならない。それにはまず、世直しに取り組む数限りない人びとの力とエネルギーを、結集することだ。そのためにも、人々の取り組みに共通する点を浮き彫りにして、それをはっきり見える形にする必要がある。

共生主義

様々な実践に共通するのは、共生主義、つまり、共に生きるための術(すべ)の探求である。共生主義の世界では、人々は互いにいたわり合い、自然への配慮を忘れずに暮らすようになる。と言って、いさかいを真っ向から否定するわけではない。共生主義は、食い違いを活力に変え、創造に結び付けていくのだ。共生主義は、暴力や死への衝動を回避する手段でもある。共生主義を見える形にするには、少なくとも次の４つ（加えてもう１つ）の地球全体に関わる基本的な問題に、くまなく答えられる、最も基本的な共有理論基盤が、早急に必要である。

－倫理の問題。個人に許される行為は何か、個人が自制しなければならない行為は何か。

－政治の問題。公正な政治団体とは、どのようなものか。

－環境の問題。人が自然から得てよいものは何か、自然に返さなければならないものは何か。

－経済の問題。上記の倫理、政治、環境の問題への答えと矛盾せずに、我々が生産してもよい、物質財の量はどれだけか。

これら４つの問題に、宗教や魂に関わる超自然あるいは不可視の世界との関係、はたまた、感覚の問題を加えるかどうかは、各人の自由である。

一般的考察

公正で普遍性のある唯一の社会秩序とは、人類共同体、共通の社会性、個人尊重の原則にのっとった秩序である。社会壊滅を引き起すことのない節度ある反対であれば、そしてそれが社会創造につながる前向きの反対であれば、異論は認められる。

人類共同体の原則　皮膚の色、国籍、言語、文化、宗教、財産、性あるいは性的指向の差を超えて、人類は唯一である。その構成員は等しく、人として尊重されなければならない。

共通の社会性の原則　人は社会的存在である。人にとって最大の豊かさとは、人と人との社会関係の豊かさに他ならない。

個人尊重の原則　上記の２つの原則にのっとった正当な政治とは、各人が個別性の確立をよりよく実現できる政治のことである。その政治の下では、人は等しく自由な関係を保ちつつ、自己の能力と発揚力を、他者を損なうことなく、発展させていくことができるのである。

創造を導く節度ある異論の原則　一人一人が、独自の個性の発揚を心がける以上、そこに軋轢が生じるのは当たり前のことである。その軋轢を、より豊かな社会的活力に転換させるのが共通の社会性である。いさかいが、共通の社会性を危機に陥れ、破壊させるようなことがない限り、異論はあってよい。

これらの一般的な原則から、次の命題が引き出される。

倫理的考察

各自が望んでもよいのは、すべての人に等しく認められる尊厳であり、良い生活を営むに足る物質的条件を、手に入れようとすることである。その際、他者の考えを尊重することを忘れてはならない。増長（ギリシャ人の言うヒュブリス）して、人類共同体の原則を破ったり、共通の社会性を踏みにじったりしてはならない。また、自分の内と外の汚職や不正を、許してはならない。

政治的考察

共生主義者の視点に立つなら、国家、政府、あるいは新しい政治体制は、次の条件のもとでのみ公正に機能しうる。

すなわち、４つの原則―人類共同体、共通の社会性、個人の尊重、節度ある反対―を尊重し、そこから導かれる倫理、政治、環境、そして経済に関する考察の実現を容易にするという条件である。

具体的には、公正な国家は、全ての最も困窮した市民に、等しく最低限の収入源、最低所得を保障し、その形態はどうであれ、屈辱的窮状に陥ることのないよう市民を守る。また、最富裕層に対しては、所得の上限を設定して、過度な富の所有を、徐々に禁じていく。そうでなければ、冨の行き過ぎた集中が、人類共同体の原則と共通の社会性の原則を、無効にしてしまうからである。

環境的考察

人はもはや、自然を支配し、自然の主（あるじ）であると僭称することはできない。人は自然と対立する存在ではなく、自然の一部である。となると、人と自然の間には、たとえていうなら、与え与えられる呉酬の関係が成り立たっていなければならない。それゆえ、次世代に、保全された自然環境を残していくには、人が自然から取り出したり、自然から受け取ったりしたのと同量の、あるいはそれ以上のものを、人は、自然に返さなければいけない。

経済的考察

金銭的、物質的豊かさと、幸福感、安らぎ感との間に、確かな相関関係があるとは言えない。地球環境の現状を見るなら、我々は、経済成長なき繁栄のあらゆる可能性を追求する必要に迫られている。そのためには、多元的な経済のあり方を展望し、生産される財やサービスが個人向けか、集合体向けか、公共的なものか、によって、市場経済、公共経済、非営利型経済（社会・連帯経済）の間の均衡を、再構築しなければならない。

何をなすべきか？

共生主義の道を進んでいくには、巨大で恐るべき諸権力と向き合わざるを得ないことを念頭に置くべきである。諸権力とは、金融関係もあれば、物質関係、技術や科学、知的関係にもある。軍事や、あるいは犯罪に関与する権力も関わってくる。これら巨大な権力は、しばしば目に見えず、所在の捉えようもない。それに立ち向かう我々の主な武器は、次の3カ条につきる。

―行き過ぎ、腐敗を目の当たりにした時の義憤。人類共同体の原則と共通の社会性原則を、直接的にあるいは間接的に、能動的にあるいは受動的に踏みにじる者に対して、我々が覚えさせられる恥辱の念。

―世界人類共同体の一員であるという気持ち。

―それぞれの「合理的選択」を超えたところにある、人間的な情動や熱意の発動。

現体制との決別と新体制への移行

共生主義に立つ具体的な政策の適用にあたっては、以下の点を考慮に入れなければならない。

―正義と共通の社会性をいかなる場合にも重視すること。そうすれば、１９７０年代以降世界各所で噴出している、最富裕層とそれ以外の人々の間の目もくらむような格差を、埋めていくことができる。

―地域や地方を活性化すること。グローバル化が追いやり過ぎたものを、地方や地域社会に再び組みこんで、地方や地域の暮らしを豊かにすること。

―環境と自然資源の保全の絶対的必然性。

―失業を完全になくし、社会にとって有用と認められる活動の中に、各人の場と役割を提供すること。

共生主義の立場から、問題に則した、具体的な答えを引き出すには、次の二つを結び付けて考える必要がある。一つは、民衆の暮らしを早急に改善することである。もう一つは、様々な危機をかくも負いこんだ今の世界に、別の世界を構築してみせることである。この二つを基軸に、状況に応じて、共生主義に相応しい答えを見い出していかなければならない。

無限の経済成長が諸悪を解決する万策だと、今もって信じたい人達がいる。今もって、信じさせたい人達もいる。その人たちに、共生主義は、別の世界があることを示してみせる。そして、彼らの幻想に、終止符を打たせるのである。

[1]Manifeste convivialiste (abrégé) – déclaration d’interdépendance, traduction du français par AMEMIYA Hiroko et NISHIKAWA Jun.

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Declaração de interdependência[1]

Jamais a humanidade dispôs de tantos recursos materiais e competências técnicas e científicas. Considerada em sua globalidade, ela é rica e poderosa, como ninguém nos séculos anteriores poderia imaginar. Nada comprova que ela esteja mais feliz. Porém, nenhuma pessoa deseja voltar atrás, pois todos percebem que, cada vez mais, novas possibilidades de realização pessoal e coletiva se abrem todos os dias. 

Mas, por outro lado, ninguém pode mais acreditar que essa acumulação de poder possa prosseguir indefinidamente, tal qual em uma lógica de progresso técnico inalterada, sem se voltar contra ela mesma e sem ameaçar a sobrevivência física e moral da humanidade. As primeiras ameaças que nos assaltam são de ordem material, técnica, ecológica e econômica. Ameaças entrópicas. Somos muito mais incapazes de sequer imaginar respostas para o segundo tipo de ameaças. Ameaças essas de ordem moral e política. Ameaças que podemos qualificar como antrópicas.

O problema primordial

 A constatação está aí: a humanidade soube realizar progressos técnicos e científicos fulgurantes, mas ela permanece ainda incapaz de resolver seu problema essencial: como gerir a rivalidade e a violência entre os seres humanos? Como incitá-los a cooperar, permitindo-lhes ao mesmo tempo se opor sem se massacrar? Como criar obstáculos à acumulação de poder, de agora em diante ilimitada e potencialmente auto-destrutiva, sobre os homens e sobre a natureza? Se a humanidade não souber rapidamente responder a essa questão, ela desaparecerá. Muito embora todas as condições materiais estejam reunidas para que ela prospere, contato que tomemos definitivamente consciência de suas finitudes.

Dispomos de múltiplos elementos para resposta: aqueles que sustentaram ao longo de séculos as religiões, as morais, as doutrinas políticas, a filosofia e as ciências humanas e sociais. E as iniciativas que seguem no sentido de uma alternativa à organização atual do mundo são inumeráveis, produzidas por dezenas de milhares de organizações ou associações e por dezenas ou centenas de milhões de pessoas. Essas iniciativas se apresentam sob nomes, sob formas ou em escalas infinitamente variadas: a defesa dos direitos do homem, do cidadão, do trabalhador, do desempregado, da mulher ou das crianças; a economia social e solidária com todas suas componentes: as cooperativas de produção ou de consumo, o mutualismo, o comércio justo, as moedas paralelas ou complementares, os sistemas de troca local, as diversas associações de apoio mútuo; a economia da contribuição digital (Linux, Wikipedia etc.); o decrescimento e o pós-desenvolvimento; os movimentos slow food, slow town, slow science; a reivindicação do buen vivir, a afirmação dos direitos da natureza e o elogio à pachamama; o altermundialismo, a ecologia política e a democracia radical, os indignados, Occupy Wall Street; a busca por indicadores de riqueza alternativos, os movimentos de transformação pessoal, de simplicidade voluntária, de abundância frugal, de diálogo de civilizações, as teorias do care, os novos pensamentos dos communs etc.

Para que essas iniciativas tão ricas possam se contrapor, com força suficiente, às dinâmicas mortíferas de nosso tempo e para que elas não sejam confinadas a um papel de simples contestação ou de atenuação, torna-se crucial reunir suas forças e suas energias, daí a importância de destacar e nomear o que elas têm em comum.

Do convivialismo 

Elas têm em comum a busca por um convivialismo, por uma arte de viver juntos (con-vivere) que habilita os humanos a cuidar um dos outros e da Natureza, sem negar a legitimidade do conflito, mas fazendo dele um fator de dinamismo e de criatividade. Um meio de evitar a violência e as pulsões de morte. Para encontrar esse meio, precisamos, a partir de agora, e com toda urgência, de uma base doutrinal mínima partilhável que permita responder simultaneamente e em escala planetária, ao menos, a quatro questões essenciais (mais uma):

- A questão moral: o que é permitido aos indivíduos esperar e o que devem eles se proibir?

- A questão política: quais são as comunidades políticas legítimas?

- A questão ecológica: o que nos é permitido retirar da natureza e o que devemos lhe restituir?

- A questão econômica: qual quantidade de riqueza material nos é permitido produzir, e como devemos produzir, de modo a sermos coerentes com as respostas dadas às questões moral, política e ecológica?

Cada um é livre para adicionar ou não a essas quatro questões aquela concernente ao sobrenatural ou ao invisível: a questão religiosa ou espiritual. Ou ainda: a questão do sentido. 

Considerações gerais:

A única ordem social legítima universalizável é aquela que se inspira em um princípio de comum humanidade, de comum socialidade, de individuação e de oposição ordenada e criadora.

Princípio de comum humanidade: acima das diferenças de cor de pele, de nacionalidade, de língua, de cultura, de religião ou de riqueza, de sexo ou de orientação sexual, há somente uma humanidade, que deve ser respeitada na pessoa de cada um de seus membros.

Princípio de comum socialidade: os seres humanos são seres sociais para quem a maior riqueza existente é a riqueza de suas relações sociais.

Princípio de individuação: em conformidade com os dois primeiros princípios, a política legítima é aquela que permite a cada um afirmar da melhor maneira sua individualidade singular em devir, desenvolvendo sua potência de ser e de agir sem prejudicar a dos outros.

Princípio de oposição ordenada e criadora: porque todos têm vocação para manifestar sua individualidade singular, é natural que os humanos possam se opor. Mas só é legítimo fazê-lo enquanto isso não coloca em risco o plano da comum socialidade que torna essa rivalidade fecunda e não destrutiva. 

Desses princípios gerais decorrem:

Considerações morais

O que é permitido a cada indivíduo esperar é o reconhecimento de sua igual dignidade para com todos os outros seres humanos, é ter acesso a condições materiais suficientes para levar a cabo sua concepção de vida boa, respeitando as concepções dos outros

O que lhe é proibido é cair em desmedida (a hubris dos Gregos), i.e. violar o princípio de comum humanidade e por em perigo a comum socialidade

Concretamente, é dever de cada um lutar contra a corrupção.

Considerações politicas

Na perspectiva convivialista, um Estado, ou um governo, ou uma instituição política nova só podem ser tidos como legítimos se:

- Respeitam os quatro princípios de comum humanidade, de comum socialidade, de individuação e de oposição ordenada, e se facilitam a realização das considerações morais, ecológicas e econômicas que deles decorrem;

Mais especificamente, Estados legítimos garantem a todos seus cidadãos mais pobres um mínimo de recursos, uma renda básica, seja lá qual for sua forma, que os protege da abjeção da miséria, bem como impedem progressivamente aos mais ricos, via instauração de uma renda máxima, de cair na abjeção da extrema riqueza, ultrapassando um nível que tornaria inoperantes os princípios de comum humanidade e de comum socialidade.

Considerações ecológicas

O Homem não pode mais se considerar como dono e senhor da Natureza. Tendo em conta que longe de se opor a ela, ele faz parte dela, ele deve estabelecer com a Natureza, ao menos metaforicamente, uma relação de dom/contra-dom. Para legar às gerações futuras um patrimônio natural preservado, ele deve assim devolver à Natureza tanto ou mais do que dela toma ou recebe.

Considerações econômicas

Não há correlação comprovada entre riqueza monetária ou material, de um lado, e felicidade ou bem-estar, de outro. O estado ecológico do planeta torna necessário buscar todas as formas possíveis de prosperidade sem crescimento. É necessário para isso, em uma perspectiva de economia plural, instaurar um equilíbrio entre Mercado, economia pública e economia de tipo associativo (social e solidária), dependendo se os bens ou os serviços a serem produzidos são individuais, coletivos ou comuns.

Que fazer?

 Não podemos negar que, para obtermos êxito, será necessário enfrentar forças consideráveis e terríveis, tanto financeiras quanto materiais, tanto técnicas, científicas ou intelectuais quanto militares ou criminosas. Contra essas forças colossais e frequentemente invisíveis e ilocalizáveis, as três principais armas serão:

- A indignação experimentada em face da desmedida e da corrupção, e a vergonha, sendo necessária ser sentida por aqueles que diretamente ou indiretamente, ativamente ou passivamente, violam os princípios de comum humanidade e de comum socialidade.

- O sentimento de pertencimento a uma comunidade humana mundial.

- Muito além das “escolhas racionais” de uns e de outros, a mobilização dos afetos e das paixões.

Ruptura e transição

 Toda política convivialista concreta e aplicada deverá necessariamente levar em consideração:

- O imperativo da justiça e da comum socialidade, que implica a supressão das desigualdades vertiginosas irrompidas no mundo desde os anos 1970 entre os mais ricos e o resto da população

- A preocupação de dar vida aos territórios e às localidades, e assim de reterritorializar e de relocalizar o que a globalização desterritorializou e deslocalizou em demasia.

- A absoluta necessidade de preservar o meio ambiente e os recursos naturais.

- A obrigação imperiosa de fazer o desemprego desaparecer e oferecer a todos uma função e uma atribuição reconhecidas entre as atividades úteis à sociedade.

A tradução do convivialismo em respostas concretas deve articular, na prática, as respostas à urgência de melhorar as condições de vida das camadas populares, e de construir uma alternativa ao modo de existência atual tão carregado de múltiplas ameaças. Uma alternativa que cessará de fazer crer que o crescimento econômico ilimitado ainda poderia ser a solução para todos nossos males. 

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Écrit par les convivialistes

相即相容之道¹

（纲要）

人类拥有的物质资源与科技能力可谓空前。总体而言，人类之富有与强大是过去千百年间任何人都无法想象的。然而，却没有证据显示人类如今更为幸福。当然，也不会有人愿意回到从前，因为人人都可以切实感到，个体与集体实现其新的潜能的可能性正在与日俱增。

但是，如果既有的技术进步的逻辑一成不变，那么，没有人会认为这种力量的积累可以无限地持续而不伤及自身并威胁人类的身心化育。首先会引起我们关注的是物质、技术、生态和经济上所面临的威胁，亦即增熵的威胁。可是，对于另一类威胁，我们却更加无力想象出解决方案，这就是道德与政治方面的威胁，就其性质而言，可以说均属人为的威胁。

关键问题

我们所见如下：人类知晓如何实现惊天动地的科技进步，但却始终无力解决那些基本问题：如何处理人与人之间的敌对与暴力？如何引导人们合作，可以彼此对立但却不至于相互残杀？如何阻止凌驾于人类与自然之上的强权的自我毁灭式的无限扩张？如果人类不能迅速回应这些问题就难免灭亡。当人类繁荣的物质条件一应俱全，也恰恰是人类要最终意识到其限度的时候了。

我们已经握有回应这些问题所需的诸多要素：多少世纪以来，宗教、道德、政治学说、哲学、人文与社会科学对此皆有贡献。而且，对于目前的世界体制，有数以亿计人参与的成千上万的各种组织与团体也已经提出了不胜枚举的替代性方案。这些方案名目不同，形式各异，所涉及的范围也千差万别，它们包括：保护人权、公民权以及劳动者、失业者、妇女和儿童的权利；各种基于社会团结的经济模式，如产销合作、互助主义、公平贸易、替代或补充货币、地方交换体系和多种互济协会；开放共享的数码经济（如Linux和维基百科）；“去增长”与“后发展”；“慢食”、“慢城”、“慢科学”等各种运动；对“善生”（buen vivir）的追求、对自然的权利的肯定和对大地母亲（Pachamama）的歌颂；另类全球化、政治生态主义以及激进民主、“愤怒者”（indignados）运动、“占领华尔街”；有关另类财富指数的研究、有关人格转化、自愿节制、简约知足的各种运动，以及文明对话、“关切”理论、对“公产”观念的新思维，等等。

创议如此丰富，欲使之能够充分有力地防治我们这个时代的各种祸患、使之不仅限于单纯的抗议或权宜之计，关键就是要让它们的力道与能量协调起来，因此，有必要提拎出它们的共同之处。

共生主义

它们的共同之处，就是对于共生（con-vivere）之道的探求。这是一种共存共荣的艺术——人类可以相互照顾并共同照管大自然，同时亦不必否认冲突的正当性，而是要把冲突转化为一种积极的创造性因素。为了找到祛除暴力与杀机的方法，我们当下迫切需要最基本的理论共识，以期至少能在全球的层面上提出并同时回应以下四（或五）个基本问题。

一．道德问题：什么是每个人都可以追求的？什么又是每个人都应当自觉禁止的？

二．政治问题：什么样的政治共同体才是合法的？

三．生态问题：我们可以向自然索取什么？又应当回报什么？

四．经济问题：到底应该生产出多少物质财富？如何使经济活动符合我们就以上道德、政治和生态问题所给出的答案？

最后，每个人还可以根据自己的意愿，决定是否在这四大问题之外再增加一个与超自然或不可见世界有关的问题，也就是宗教或灵性问题，或者说是意义的问题。

基本主张

唯一可推而广之的正当的社会秩序应宗奉以下四项原则：人性普同、社会一体、保护个人、节制对立。

人性普同的原则：在肤色、国籍、语言、文化、宗教、财富、性别或性取向等种种差别之上，只有一种普同的人性，尊重人性必当尊重每一位人类成员的人格。

社会一体的原则：人是社会性的存在，对人而言，社会关系就是最大的财富。

保护个人的原则：在遵守以上两项原则的同时，合法的政治应当有助于每个人最大限度地维护和发展其个性，允许每个人在不损及他人的情况下拓展其生存与行动的能力。

节制对立的原则：因为每个人都注定要展现其独一无二的个性，人与人之间难免会产生对立。但是，只有当这种对立不危及社会的一体框架、当这种对立富有创造性而不是破坏性时，它才是正当的。

从这些原则中我们可以推导出：

道德主张

每个人可以追求象其他任何人一样获得平等的尊严，同时也可以在尊重他人生活理念的前提下，获取充足的物质条件，实现自己对美好生活的设想。

但这种追求不能过分、无度（即古希腊人所说的hubris），因为无节制有违普同的人性，也危及社会的和谐。

具体而言，每个人都有义务与骄奢淫佚作斗争。

政治主张

从共生主义的角度来看，一个国家或政府，乃至某种新的政治制度，只有在符合以下条件时才算是合法的：

尊重人性普同、社会一体、保护个人、节制对立的四项原则，致力于实现从这些原则中推导出的道德、生态与经济主张。

尤其是，合法国家应向其公民中最贫困的群体无差别地提供最低生活保障或最低收入，无论以何种形式支付，都应该使他们不至因潦倒失所而颓废，并通过设置最高收入上线，逐步防止最富有阶层虽极富而不仁、以致损及人性普同和社会一体的原则。

生态主张

人不能再自以为是大自然的主人或占有者。人是自然的一部分，人不仅不应与自然对立，还应至少在隐喻的层面上，重新与自然建立一种馈赠—回报的关系。为了给子孙后代留下一份得到精心维护的自然遗产，我们回报给大自然的，要与我们从她那里取得的相当，甚至比之更多。

经济主张

在物质财富与幸福之间并不存在任何可证实的关联。地球生态的现状已迫使我们去探索无需增长而保持繁荣的各种新的可能性。私人、集体与社群各能产出物资或服务，有必要据此在市场、公有经济与基于社会团结的各种合作经济之间建立一种平衡，以保证经济体制的多元化。

怎么办？

不言而喻，为了成功，必须有效对抗那些势力庞大、面目可憎的强权，包括金融、物资、技术、科学、知识方面的强权，也包括军事强权和犯罪组织。这些巨怪往往是不露形迹、难以定位的，有三样主要武器可以对抗它们：

一．面对无度与腐败时产生的义愤，以及有必要让那些人性普同和社会一体原则的破坏者们体会到的羞耻感，无论这种破坏是直接的还是间接的，是主动的还是被动的。

二．对于世界人类共同体的归属感。

三．超越彼此间的“理性选择”，诉诸情感。

突破与转变

任何共生政治的具体应用都应该充分注意到：

——必须保证社会一体与公正，这意味着要致力于消除1970年代以来在全球范围内迅速扩大的惊人的贫富分化；

——要让各个地方保持本土活力，因此要通过再地化克服全球化造成的过度外部化；

——保护自然环境与资源具有绝对必要性；

——消除失业、为每个人在对社会有益的活动中提供位置与角色，这是不可推卸的责任。

共生主义的具体实践应该根据情况，一方面尽速改善底层民众的生活条件，另一方面努力建立一种新的生活模式，以取代面临严重危机的现有模式。新的替代模式将不再寄望于通过经济的无限增长来消除人类的所有不幸。

（汲喆 译自法文）

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declaración de interdependencia[1]

Nunca la humanidad dispuso de tantos recursos materiales y tantas competencias técnicas y científicas. Considerada en su totalidad, es rica y poderosa como nadie hubiera podido imaginarlo en los siglos pasados. Nada demuestra que sea más feliz así. Pero nadie desea volver atrás, porque cada uno siente que más posibilidades nuevas de realización personal y colectiva se abren cada día.

Sin embargo, nadie puede creer ya que esta acumulación de potencia pueda continuar eternamente, tal cual, en una lógica de progreso técnico que no cambia, sin volverse contra sí misma y sin amenazar la supervivencia física y moral de la humanidad. Las primeras amenazas que nos asaltan son materiales, técnicas, ecológicas y económicas. Amenazas entrópicas. Pero somos mucho más impotentes cuando se trata de imaginar respuestas al segundo de amenazas. Las amenazas morales y políticas. Las que podríamos calificar de antrópicas.

El problema primero

 Se da constancia de que la humanidad supo realizar progresos técnicos y científicos fulminantes, pero sigue siendo tan impotente para resolver el problema esencial: ¿cómo manejar la rivalidad y la violencia entre los seres humanos? ¿Cómo incitarlos a cooperar permitiéndoles oponerse sin matarse? ¿Cómo obstaculizar la acumulación de potencia, ahora ilimitada y potencialmente autodestructiva, sobre los hombres y la naturaleza? Si la humanidad no sabe contestar rápidamente a esta pregunta, desaparecerá, a pesar de que todas las condiciones materiales estén reunidas para que prospere. Con la condición de que tomemos definitivamente conciencia de su finitud.

Disponemos de una multitud de elementos de respuesta: los que aportaron a lo largo de los siglos las religiones, las morales, las doctrinas políticas, la filosofía y las ciencias humanas y sociales. Y las iniciativas que se dirigen hacia una alternativa a la organización actual del mundo son numerosísimas, sostenidas por decenas de miles de organizaciones y asociaciones, y por decenas y centenares de millones de personas. Se presentan bajo nombres, formas o escalas muy variadas: la defensa de los derechos humanos, de los ciudadanos, de los trabajadores, de los desempleados, de la mujer o de los niños; la economía social y solidaria con todos sus componentes: las cooperativas de producción o de consumo, el mutualismo, el comercio equitativo, las monedas paralelas o complementarias, los sistemas de intercambios locales, las numerosas asociaciones de ayuda mutua; la economía de la colaboración digital (cf. Linux, Wikipedia, etc.) ; el decrecimiento y el postdesarrollo; los movimientos slow food, slow town, slow science; la reivindicación del buen vivir, la afirmación de los derechos de la naturaleza y el elogio de la Pachamama; el altermundialismo, la ecología política y la democracia radical, los indignados, Occupy Wall Street; la búsqueda de indicadores de riqueza alternativos, los movimientos de la transformación personal, de la sobriedad voluntaria, de la abundancia frugal, del diálogo de las civilizaciones, las teorías del care, los nuevos pensamientos de los communs, etc.

Para que estas iniciativas tan ricas puedan contrarrestar las dinámicas mortíferas de nuestros tiempos con la potencia suficiente y que no se vean reducidas al papel de simple protesta o paliación, es imperativo juntar sus fuerzas y energías, de ahí la importancia de subrayar y nombrar lo que tienen en común.

Del convivialismo

 Lo que tienen en común es la búsqueda de un convivialismo, de un arte de convivir (con-vivere) permitiendo a los humanos que los unos cuiden de los otros y de la Naturaleza, sin negar la legitimidad del conflicto pero convirtiéndola en un factor de dinamismo y de creatividad. Un medio de conjurar la violencia y las pulsiones de muerte. Para obtenerlo, necesitamos ahora, con toda urgencia, un fondo doctrinal mínimo que se pueda compartir y que permita resolver al mismo tiempo las cuatro (más una) cuestiones básicas, poniéndolas a escala planetaria:

La cuestión moral: ¿qué pueden esperar los individuos y qué deben prohibirse?

La cuestión política: ¿cuáles son las comunidades políticas legítimas?

La cuestión ecológica: ¿qué podemos tomar de la naturaleza y qué debemos devolverle?

La cuestión económica: ¿qué cantidad de riqueza material podemos producir, y cómo hacerlo para seguir de acuerdo con las respuestas dadas a las cuestiones moral, política y ecológica?

Uno puede, si quiere, añadir a estas cuatro cuestiones la de la relación con la sobrenaturaleza o lo invisible: la cuestión religiosa o espiritual. O más bien: la cuestión del sentido.

Consideraciones generales:

 El único orden social legítimo que se puede universalizar es él que se inspira de un principio de humanidad común, de socialidad común, de individuación y de oposición controlada y creadora.

Principio de humanidad común: más allá de las diferencias de color de piel, de nacionalidad, de lengua, de cultura, de religión o de riqueza, de género o de orientación sexual, hay una única humanidad que será respetada siempre y cuando sus miembros se respetan entre sí.

Principio de socialidad común: los seres humanos son seres sociales para quienes la mayor riqueza es la riqueza de sus relaciones sociales.

Principio de individuación: respetando los dos primeros principios, la política legítima es la que permite a cada uno asentar lo mejor posible su individualidad singular en marcha, desarrollando su potencia de ser y actuar sin perjudicar a la de los demás.

Principio de oposición controlada y creadora: porque cada uno tiene vocación de manifestar su individualidad singular, es natural que los humanos puedan oponerse. Pero es legítimo que lo hagan siempre que eso no pone en peligro el marco de socialidad común que convierte esta rivalidad en rivalidad fecunda y no destructiva.

De estos principios generales deducimos:

Consideraciones morales:

Cada individuo puede esperar recibir un reconocimiento de igual dignidad que todos los otros seres humanos, acceder a las condiciones materiales suficientes para llevar a cabo su concepción de la vida buena, en el respeto de las concepciones de los demás.

Lo que le está prohibido es caer en la desmesura (la hubris de los grecos), i.e. de violar el principio de humanidad común y de poner en peligro la socialidad común.

De manera concreta, el deber de cada uno es luchar contra la corrupción.

Consideraciones políticas:

En la perspectiva convivialista, un Estado o un gobierno o una institución política nueva pueden admitirse como legítimos únicamente si:

– Respetan estos cuatro principios de humanidad común, de socialidad común, de individuación y de oposición controlada y si facilitan la aplicación de las consideraciones morales, ecológicas y económicas que derivan de ellas;

Más precisamente, los Estados legítimos garantizan a todos sus ciudadanos más pobres unos recursos mínimos, unos ingresos básicos, cual sea su forma, que los mantengan protegidos de la abyección de la miseria y que prohíban progresivamente a los más ricos - via la instauración de ingresos máximos - caer en la abyección de la riqueza extrema superando un nivel que impediría que los principios de humanidad común y de socialidad común sean operantes;

Consideraciones ecológicas:

La humanidad ya no puede considerarse como poseedor y dueño de la Naturaleza: lejos de oponerse a ella, forma parte de ella, por tanto debe reanudar con ella, al menos de manera metafórica, una relación de donación/contradonación. Para dejar a las generaciones futuras un patrimonio natural preservado, el Hombre debe devolver a la Naturaleza tanto o más de lo que le saca o recibe de ella.

Consideraciones económicas:

No hay ninguna correlación probada entre riqueza monetaria o material de un lado y felicidad o bienestar del otro. El estado ecológico del planeta lleva necesariamente a buscar todas las formas posibles de una prosperidad sin crecimiento. Por eso, es necesario, para alcanzar una economía plural, de instaurar un equilibrio entre Mercado, economía pública y economía de tipo asociativo (social y solidaria), según los bienes o servicios a producir son individuales, colectivos o comunes.

¿Qué hacer?

 No hay que ocultar que para conseguirlo, tendremos que enfrentarnos con potencias enormes y temibles, tantas financieras como materiales, técnicas, científicas, intelectuales, militares o criminales. Contra estas potencias colosales y a menudo invisibles o ilocalizables, las tres armas principales serán:

- La indignación sentida frente a la desmesura y a la corrupción, y la vergüenza infundida a los que, de manera directa o indirecta, activa o pasiva, violan los principios de humanidad común y de socialidad común.

– El sentimiento de pertenencia a una comunidad humana mundial.

– Mucho más allá de las « elecciones racionales » de cada uno, la movilización de los afectos y de las pasiones.

Ruptura y transición

 Toda política convivialista concreta y aplicada tendrá necesariamente que tomar en cuenta:

- El imperativo de la justicia y de la socialidad común, implicando la resorción de las desigualdades vertiginosas que han estallado en el mundo entero entre los más ricos y el resto de la población desde los años 1970.

- La preocupación de dar vida a los territorios y localidades, y así territorializar y localizar de nuevo lo que la globalización externalizó demasiado.

- La absoluta necesidad de preservar el medio ambiente y los recursos naturales.

- La obligación imperiosa de hacer desaparecer el desempleo y de ofrecer a cada uno una función y un papel reconocidos en actividades útiles para la sociedad.

La traducción del convivialismo, concretamente, es articular las respuestas a la urgencia de mejorar las condiciones de vida de las clases populares y la de construir una alternativa al modo de existencia actual, tan lleno de amenazas múltiples. Una alternativa que dejará de hacer creer que el crecimiento económico infinito pueda ser todavía la respuesta a todos nuestros problemas.

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Karşılıklı Bağımlılık Deklarasyonu

İlk sorun 

Beraber Yaşama Üzerine

Genel Değerlendirmeler 

 Evrenselleştirilebilir yegane meşru toplumsal düzen, ortak insanlık, ortak toplumsallık, bireysellik ve yaratıcı ve denetim altında kalan karşıtlık ilkelerinden esinlenen düzendir.

Ahlaki değerlendirmeler 

Siyasal değerlendirmeler 

Ekolojik değerlendirmeler 

İktisadi değerlendirmeler 

Ne yapmalı?

Kopuş ve geçiş dönemi 

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Erklärung der Interdependenz[1]

Einen solchen materiellen Wohlstand, ein so hohes technisch und wissenschaftliches Niveau ist bisher noch nie erreicht worden. Global gesehen ist der Mensch nun überreich und mächtig. Niemand hätte sich das vor ein paar Jahrhunderten vorstellen können. Damit ist aber natürlich nicht bewiesen, dass der Mensch glücklich ist. Alles rückgängig zu machen aber kommt für niemanden in Frage. Offensichtlich öffnen sich dem Menschen unentwegt neue Möglichkeiten, sich selbst oder gemeinsam zu verwirklichen.

Wer glaubt aber noch, dass diese Macht als solche grenzenlos zunehmen könnte, wenn wir unverändert in der reinen Logik des technischen Fortschrittes verbleiben, ohne dass sich alles in sein Gegenteil verkehrt, und ohne Risiko hinsichtlich des moralischen und physischen Überlebens der Menschheit? Die erste Gefahr, die dem Menschen droht, betrifft die materiellen, technischen und ökologischen Aspekte. Das sind entropische Gefahren. Aber auf den zweiten Typ von Gefahr, der mit der moralischen und politischen Dimension zusammenhängt, haben wir nicht einmal minimale Antworten parat. Wir wollen sie die anthropischen Gefahren nennen.

Problem Nummer eins

 Der Mensch hat einen gewaltigen technischen und wissenschaftlichen Fortschritt vollbracht, aber er ist nicht in der Lage, das grundlegende Problem zu lösen: Wie kann man mit der Gewalt und Rivalität zwischen den Menschen umgehen, wie kann man die Menschen zur Zusammenarbeit bringen, so dass es möglich wird, einander zu widersprechen, ohne den anderen gleich umzubringen? Wie lässt sich die nun unbegrenzte und womöglich selbstvernichtende Tendenz dieser Macht für Mensch und Natur aufheben? Ohne rasche Antwort auf diese Fragen geht die Menschheit zugrunde. Obwohl alle materiellen Bedingungen für Wohlstand vorliegen, wird uns gleichzeitig die Endlichkeit des Menschen endgültig bewusst.

Vieles kann zur Antwort beitragen: jene Weisheiten, die im Laufe der Jahrhunderte von den Religionen, oder von verschieden Theorien im moralischen, politischen, philosophischen und sozialwissenschaftlichen Bereich geliefert wurden. Es gibt unzählige Initiativen, die von unzähligen Organisationen und Vereinigungen und Hunderten Millionen von Menschen getragen werden, die Alternativen zu der vorliegenden Weltverfassung entwerfen. Sie tauchen unter verschiedenen Namen auf, unter vielfältigen und unendlichen Formen und Größen: Menschenrechte, Bürgerrechte, Arbeiterbewegungen, Arbeitslosenvereinigungen, Frauenbewegungen, Kinderschutz; Sozialwirtschaft auf solidarischer Basis mit all ihren Elementen wie Genossenschaften im Bereich der Produktion und des Konsums, Wechselwirtschaft, Fair Trade, Parallel- oder Komplementärwährungen, Tausch im lokalen Bereich, die vielfältigen gegenseitigen Hilfsvereinigungen; die Zusammenarbeit übers Internet (siehe Linux, Wikipedia usw.); die Wirtschaft, die nicht ständig zu wachsen versucht, oder sogar eine postwirtschaftliche Entwicklung anstrebt; Bewegungen wie slow food, slow town, slow science, buen vivir; Einsichten, dass die Natur die gleichen Rechte hat, das Lob der Pachamama; die Alternativbewegungen, politische Ökologie und radikale Demokratie, die Indignados, Occupy Wall Street; die Suche nach anderen Kriterien des Reichtums, die Entwicklung der Persönlichkeit, das bewusste Masshalten, der massvolle Überfluss, der Dialog mit den Zivilisationen, die Care Theorien, das neue Konzept der Commons, usw. usf.

Damit diese vielen und gehaltvollen Initiativen die todbringende Dynamik unserer Zeit abblocken können und nicht einfach als Protest oder Notlösung verstanden werden, ist es unbedingt notwendig alle Kräfte auf einen Nenner zu bringen, und zu sagen, was ihnen gemeinsam ist.

Über Konvivialismus

 Was ihnen allen gemeinsam ist, ist das Streben nach einem Konvivialismus, der Kunst, miteinander zu leben (con-vivere), den Menschen die Möglichkeit zu geben, sich gegenseitig zu versorgen und um die Natur zu kümmern, ohne deshalb den legitimen Konflikten auszuweichen. Diese Konflikte sollen kreativ und dynamisch entfaltet werden. Das Mittel, die Gewalt und den Todestrieb abzudrängen, diese Lösung muss gefunden werden. Dazu wird ein gemeinsamer Nenner in unseren Thesen gebraucht, so gering er auch sein mag, der es erlaubt, gleichzeitig auf vier (plus eine) grundsätzliche Fragen zu antworten, die den ganzen Planeten betreffen:

- Die moralische Frage: Welche Hoffnung dürfen die Menschen hegen, und was muss ihnen verboten werden?

- Die politische Frage: Welche Gemeinschaft kann politisch Legitimität beanspruchen?

- Die ökologische Frage: Was dürfen wir der Natur entnehmen, und was müssen wir ihr zurückgeben?

- Die ökonomische Frage: Welchen Reichtum dürfen wir produzieren, und auf welche Weise, wenn wir im Rahmen der Antworten bleiben, die auf die vorhergehenden Fragen gefunden wurden?

- Zusätzlich zu diesen Fragen ist jeder frei, eine weitere zu stellen, oder nicht: was über Naturkräfte geht oder unsichtbar bleibt: die spirituelle oder religiöse Frage. Oder die Frage nach dem Sinn.

Allgemeine Betrachtungen:

 Die einzige legitime soziale Ordnung, die im Ganzen betrachtet in Frage kommt, ist jene, die sich auf eine gemeinsame Menschheit, eine gemeinsame Vergesellschaftung und Individualisierung, eine gemeisterte und schöpferische Opposition beruft.

Prinzip der gemeinsamen Menschheit: Hautfarbe, Staatsangehörigkeit, Sprache, Kultur, Religion oder Reichtum, Geschlecht und sexuelle Orientierung – so verschieden sie auch sein mag, es gibt nur eine Menschheit, die jeder respektieren muss, in jedem Menschen, der Teil des Ganzen ist.

Prinzip des gemeinsamen Vergesellschaftung: Die Menschen sind gesellschaftliche Wesen, deren größter Reichtum in den gesellschaftlichen Beziehungen besteht, die alle miteinander haben.

Prinzip der Individualisierung: Im Sinne der zwei ersten Prinzipien ist es politisch legitim, dass jeder Mensch seine persönliche Individualität frei entfalten darf, das zu sein, was er sein kann, und zu handeln, ohne dem Anderen zu schaden.

Prinzip des gemeisterten und schöpferischen Konflikts: Weil jeder potentiell seine besondere Individualität vorbringt, ist klar, dass die Menschen gelegentlich einander widerstreiten. Aber sie dürfen das nur tun, solange die gemeinsame Vergesellschaftung nicht in Gefahr ist, solange diese Rivalität schöpferisch, und nicht destruktiv entfaltet wird.

Aus diesen Prinzipien folgen:

Moralische Überlegungen

Was jedes Individuum hoffen darf, ist die gleiche und gegenseitige Anerkennung der Menschenwürde, die Möglichkeit, dass für jeden die materiellen Bedingungen gesichert sind, und dadurch jeder seine Vorstellung vom guten Leben führen kann, solange die Vorstellungen der anderen mitbeachtet wird.

Es ist ihnen verboten, das Maß zu übertreten (die Vorstellung der griechischen Hybris), das heißt, das Prinzip der gemeinsamen Menschheit und der Vergesellschaftung zu gefährden.

Konkret gesprochen: Korruption zu bekämpfen ist für alle Pflicht.

Politische Überlegungen

Im Sinne des Konvivialismus wird ein Staat oder eine Regierung nur dann Legitimität beanspruchen dürfen, wenn sie

- die vier Prinzipien beachtet, und zwar jene der gemeinsamen Menschheit, der gemeinsamen Vergesellschaftung, der Individualisierung und der gemeisterten Opposition, und wenn sie den eben betrachteten moralischen, ökologischen und wirtschaftlichen Gehalt umzusetzen helfen.

Insbesondere kommt es darauf an, dass die legitimen Staaten ihren ärmsten Staatsbürgern ein Mindesteinkommen, in welcher Form auch immer, zusichert , so dass sie vor Verelendung geschützt sind, und dass sie allmählich ein Maximaleinkommen einführen, der es den reichsten Staatsbürgern verbietet, maßlos reich zu werden, indem sie ein Niveau überschreiten, der die Prinzipien der gemeinsamen Menschheit und der gemeinsamen Vergesellschaftung zunichte macht.

Ökologische Überlegungen

Der Mensch wird nicht mehr als Besitzer und Meister der Natur betrachtet werden können. Er ist Teil der Natur und steht ihr nicht mehr gegenüber. Bildlich gesprochen, muss ein Verhältnis gefunden werden, dass dem Schema der Gabe und der Gegengabe entspricht. Um den nächsten Generationen eine intakte Natur zu übergeben, muss der Mensch der Natur mindestens das gleiche oder sogar mehr zurückgeben, als von ihr erhalten oder entnommen wurde.

Wirtschaftliche Überlegungen

Zwischen Reichtum, materiell und finanziell gesehen, einerseits, und Glück und Wohlergehen andererseits, besteht bisher noch kein klares Verhältnis. Ökologisch gesehen macht es die Lage des Planeten notwendig, nach allen Formen eines Reichtums ohne Wachstum zu streben. Im Sinne der Vielfalt aller Wirtschaftsformen, muss ein Gleichgewicht gefunden werden zwischen Marktwirtschaft, öffentlichem Markt und jenen Wirtschaftsformen, die sich aus Vereinigungen ergibt (sei es im sozialen oder anderen Bereichen), je nachdem die Güter und Leistungen individuell, kollektiv oder gemeinsam produziert werden sollen.

Was tun? 

Es soll nicht verschwiegen werden: Gewaltige und furchterregende Mächte stehen dem Menschen gegenüber, die sowohl finanzieller als auch materieller, technischer, wissenschaftlicher und intellektueller, militärischer, aber auch krimineller Art sind. Die drei wichtigsten Mittel, diese oft unsichtbaren und schwerzudefinierenden Mächte zu bekämpfen, sind folgende:

Entrüstung, gegenüber der Maßlosigkeit und der Korruption, die Scham, die vonnöten ist, um all jenen klarzumachen, welche Folgen ihr Verhalten hat, der sie dazu führt die Prinzipien der gemeinsamen Menschheit und der gemeinsamen Vergesellschaftung, direkt oder indirekt, aktiv oder passiv, zu verletzen.

Das Gefühl, Teil einer gemeinsamen Menschheit zu sein .

 Wir müssen uns von den Gefühlswelten berühren lassen und von den Leidenschaften viel weiter tragen lassen, als einzig nur durch das Vermögen der einen oder den anderen, vernünftig zu handeln.

Abbruch und Übergang

Eine Politik, die konkret auf den Konvivialismus baut, muss Folgendes berücksichtigen:

- Unbedingt notwendig ist es, Gerechtigkeit und eine gemeinsame Menschheit zu schaffen, was besagt, dass die Ungleichheit, die zwischen den Reichen und dem Rest des Bevölkerung seit den 1970er Jahren explosiv zugenommen hat, beseitigt werden muss.

- Unbedingt notwendig ist es, Werten wieder einen Ort zu verleihen, sie zu verorten, denn die Globalisierung hat zuviel veräußert.

- Unbedingt notwendig ist es, die Umwelt und unsere natürlichen Ressourcen zu schützen.

- Unbedingt notwendig ist es, die Arbeitslosigkeit aus der Welt zu schaffen und jedem eine anerkannte Funktion und Rolle in den Arbeitsprozessen der Gesellschaft zu bieten.

Wie der Konvivialismus konkret, je nach Situation, entfaltet werden soll, das wird vor allem daran gemessen, inwiefern es gelingt, die Lebensbedingungen der Bevölkerung zu verbessern und eine Alternative zu der jetzigen Lebensweise aufzubauen, die vielfältigen Gefahren ausgesetzt ist. Eine Alternative, die uns nicht glauben machen möchte, dass man alle Probleme durch einen unendlichen Wirtschaftswachstum lösen könnte.

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[1]Declaratie de interdependenta

Niciodata pana acum omenirea nu a dispus de atat de multe resurse materiale sau competente tehnice si stiintifice. In ansamblul sau, omenirea este mult mai bogata si mai puternica decat si-ar fi putut imagina oricine in secolele trecute. Cu toate acestea, nu exista dovezi concrete ca oamenii sunt mai fericiti, chiar daca nimeni nu isi doreste o revenire la situatia trecuta. Fiecare simte ca zi de zi se deschid noi cai de implinire personala si colectiva.

Si totusi nimeni nu poate crede ca aceasta acumulare de putere poate continua la nesfarsit, in linia aceleiasi logici de progres tehnologic, fara ca aceasta sa se intoarca impotriva ei insesi si sa ameninte supravietuirea fizica si morala a umanitatii. Primele amenintari cu care ne confruntam sunt cele de ordin material, tehnic, ecologic si economic, amenintari entropice. Cu toate acestea, suntem mult mai putin pregatiti sa facem fata unui al doilea tip de amenintari: amenintarilor de ordin moral si politic, amenintari pe care le-am putea numiantropogenetice.

Problema fundamentala

 Lucrurile stau in felul urmator: desi umanitatea a stiut sa realizeze progrese tehnice si stiintifice extraordinare, ramane totusi lipsita de putere cand vine vorba de rezolvarea unei probleme esentiale: cum sa faca fata rivalitatii si violentei dintre oameni? Cum sa-i incite la cooperare si in acelasi timp sa le permita sa aiba pareri opuse, fara a ca acestea sa constituie un motiv pentru a recurgere la violenta? Cum sa previna acumularea nelimitata a puterii, avand in vedere potentialul sau distructiv asupra oamenilor si asupra naturii? Daca nu reuseste sa raspunda acestor intrebari, si nu devine constienta o data pentru totdeauna de faptul ca resursele sunt limitate, umanitatea va disparea, chiar daca toate conditiile materiale sunt astazi reunite pentru ca umanitatea sa prospere.

Dispunem deja de multiple elemente de raspuns, care au fost aduse de-a lungul secolelor de religii, de morala, de doctrinele politice, de filozofie si de stiintele umane si sociale. Exista nenumarate propuneri alternative la organizarea actuala a lumii, puse in practica de mii de organizatii si asociatii, si de sute de milioane de persoane. Acestea sunt cunoscute sub diferite nume si forme si au anverguri de dezvoltare foarte variate: apararea drepturilor omului, ale cetatenilor, ale muncitorilor, somerilor, femeilor si copiilor; economia sociala si solidara cu toate componentele sale: cooperativele de producatori sau de consumatori, mutualizarea, comertul echitabil, monedele alternative sau complementare, sistemele de schimb local, multiplele asociatii de intrajutorare; economia contributiilor informatice in acces liber (linux, wikipedia, etc.); descresterea si post-dezvoltarea; miscarile slow food, slow town, slow science; revendicarea termenului buen vivir, afirmarea drepturilor naturii si elogiul pachamama; altermondializarea, ecologia politica si democratia radicala, indignados,Occupy Wall Street; cautarea indicatorilor de bogatie alternativi, miscarile ce promoveaza transformarile personale, sobrietatea voluntara, abundenta frugala, dialogul intre civilizatii, teoriile care, noile dezbateri in jurnul notiunii de communs, etc. 
Pentru ca aceasta panoplie de initiative sa poata contracara cu suficienta putere dinamicile distrugatoare ale vremii noastre si pentru ca acestea sa nu se cantoneze intr-un simplu rol contestatar sau paliativ, este necesar ca fortele si energiile lor sa fie regrupate. De unde reiese importanta sublinierii punctelor comune si concentrarea asupra acestora, in loc sa atragem atentia nu asupra diferentelor.

Despre convivialitate

 Ceea ce aceste initiative au in comun este cautarea convivialitatii, a unei arte de a trai impreuna, care sa permita oamenilor sa aiba grija unii de altii si de Natura, fara a nega legitimitatea conflictului, dar facand din asta un factor de dinamism si creativitate, un mijloc de a evita violenta si crima. Pentru a obtine toate acestea, trebuie sa definim cat mai curand un minim fond „doctrinal” comun care sa poata alimenta, sustine si legitimiza o gama larga de raspunsuri ce pot fi aplicate la scara globala. Aceasta baza comuna trebuie sa raspunda simultan la minim 4 (plus una) intrebari fundamentale:

Chestiunea morala: care pot fi asteptarile indivizilor si care sunt limitarile pe care ar trebui sa si le impuna de la sine?

Chestiunea politica: care sunt comunitatile politice legitime?

Chestiunea ecologica: ce putem sa luam din natura si ce ar trebui sa dam inapoi?

Chestiunea economica: ce cantitate de bogatie materiala ne este permis sa producem, ramanand in acelasi timp in limitele impuse de raspunsurile date la chestiunile morala, politica si ecologica?

Fiecare este liber sa adauge sau nu chestiunea religioasa sau spirituala: chestiunea sensului.

Consideratii generale:

Singura ordine sociala legitima cu potential de generalitate este aceea care se inspira din principii comune umanitatii, societatii, individualitatii, si confruntarii creative dar controlate.

Principiul umanitatii comune: dincolo de diferentele de culoare a pielii, de nationalitate, de limba, cultura, religie sau bogatie, sex sau orientare sexuala, exista o singura umanitate care trebuie respectata prin fiecare membru al acesteia.

Principiul societatii comune: oamenii sunt fiinte sociale pentru care cea mai mare bogatie este cea a raporturilor lor sociale.

Principiul individualitatii: respectand primele doua principii, politica legitima este aceea care permite fiecaruia sa-si afirme cat mai bine individiualitatea si unicitatea, si sa-si dezvolte puterea de a fi si de a actiona fara a face rau celorlalti.

Principiul confruntarii creative dar bine gestionate: deoarece fiecare trebuie sa-si manifeste individualitatea, este natural ca oamenii sa se si confrunte. Confruntarea este legitima atata timp cat nu pune in pericol cadrul societatii comune, permitand rivalitatii sa fie creatoare si nu distrugatoare.

Urmatoarele principii generale reies din cele de mai sus:

 Consideratii morale

 Fiecare individ are dreptul de a spera in recunoasterea demnitatii si egalitatii sale cu toti ceilalti oameni, de a atinge conditii materiale suficiente pentru a-si duce la indeplinire propria conceptie asupra unei vieti bune, respectand in acelasi timp conceptiile celor din jur. 

Ceea ce ii este interzis in schimb este lipsa de masura, adica sa violeze drepturile umanitatii comune si sa puna in pericol societatea comuna. 
In mod concret, datoria fiecaruia este de a lupta impotriva coruptiei de orice fel.

Consideratii politice

Tinand cont de perspectiva convivialista, un stat sau un guvern sau orice institutie politica noua, nu pot fi legitime decat daca: 
-respecta cele 4 principii de umanitate comuna, societate comuna, individualitate si confruntare controlata, si faciliteaza punerea in practica a consideratiilor morale, ecologice si economice care rezulta din aceasta. 
Mai concret, statele legitime garanteaza tuturor cetatenilor cei mai saraci un minim de resurse, un venit de baza, indiferent de forma acestuia, care ii tine la adapost de mizerie, si interzic in mod progresiv bogatilor, via instaurarii unui venit maxim, de a bascula in abjectia bogatiei extreme prin depasirea unui nivel care ar face inoperante principiile umanitatii comune si societatii comune.

Consideratii ecologice 

Omul nu se mai poate considera posesor si stapan al Naturii. Avand in vedere ca face parte din ea, omul trebuie sa regaseasca o relatie de a da si primi cu Natura. Pentru a lasa generatiilor viitoare un patrimoniu natural in stare buna, trebuie deci ca Omul sa dea inapoi mai mult decat ceea ce primeste.

Consideratii economice 

Nu exista o corelatie dovedita intre bogatia monetara si materiala, pe de o parte, si bucuria si starea de bine, pe de alta parte. Starea ecologica a planetei face necesara cautarea tuturor formelor posibile de prosperitate fara crestere economica. Pentru aceasta, este necesara reinstaurarea echilibrului intre Piata, economia publica si economia de tip asociativ (sociala si solidara), in functie de tipul bunurilor si serviciilor care trebuiesc create: individuale, colective sau comune.

Ce este de facut?

Nu trebuie ascuns faptul ca, pentru a reusi, va trebui sa infruntam puteri enorme si redutabile, atat economice, materiale, tehnice, stiintifice sau intelectuale, cat si militare sau criminale. Impotriva acestor puteri colosale si deseori invizibile sau imposibil de localizat, principalele arme vor fi: 
-Indignarea resimtita in fata lipsei de masura si a coruptiei, si rusinea pe care trebuie sa o simta cei care violeaza, in mod activ sau pasiv, principiile umanitatii si societatii. 
-Sentimentul de apartenenta la o comunitate umana de scara mondiala. 
- Dincolo de alegerile rationale ale unora, mobilizarea emotiilor si a pasiunilor.

Ruptura si tranzitia

 Orice politica convivialista concreta, aplicata va trebui sa tina neaparat cont de:

Necesitatea justitiei si a societatii comune, care implica reducerea inegalitatilor ametitoare intre cei mai bogati si restul populatiei, inegalitati care au explodat peste tot in lume incepand din 1970.

Dorinta de a furniza posibilitati de exprimare regiunilor si localitatiolor, un fel de re-teritorializare si re-localizare a tot ceea ce mondializarea a externalizat in mod excesiv.

Necesitatea absoluta de a proteja mediul inconjurator si resursele naturale.

Obligatia imperioasa de a elimina somajul si de a oferi fiecaruia un rol si o functie recunoscuta ca valoroasa si utila societatii, intrun sens mai larg decat o simpla utilitate economica.

Traducerea convivialismului in actiuni concrete trebuie sa articuleze, in practica, nevoia urgenta de a ameliora conditiile de viata ale paturilor populare si aceea de a construi un mod de viata alternativ celui curent, atat de incarcat de amenintari multiple. Alternativele propuse trebuie sa contracareze in mod eficient eforturile depuse pentru a inocula oamenilor ideea ca o crestere economica la nesfarsit este raspunsul ce poate fi adus tuturor problemelor.

Tradus din franceza de Georgia D. si Iulia N.

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Declaration of interdependence[1]

Humanity has never had so many material resources as well as scientific and technical expertise at its disposal. Taken as a whole, its wealth and power have grown to an extent unimaginable in previous centuries. There is no evidence that this has made us any happier, but there is little desire for a reversal of the trend, given the prevalent view that new opportunities for personal development and collective achievement continue to unravel every day.

Yet, conversely, there are plenty of reasons to believe that this accumulation of power cannot continue endlessly, in its present technological logic, without becoming self-destructive and threatening to the moral and physical survival of humanity. The first threats that we are required to address are material, technical, ecological and economical. In a word: Entropical threats. We are, however, much less able to even begin to imagine answers to the second type of threats, that is moral and political threats. In a word: Anthropogenic threats.

The fundamental problem

 The evidence lies before our eyes: humanity has managed to achieve stunning scientific and technological progress, but it has so far remained powerless at solving its most essential problem: How to deal with rivalry and violence between human beings? How to encourage cooperation while allowing for confrontation that does not lead to deadly violence? How to resist the unlimited and potentially self-destructive accumulation of power over humanity and nature? If it fails to answer this issue promptly, humanity could disappear, even while the necessary material resources are in place for us to prosper, if we fail to recognize the finiteness of these very resources.

Many elements of a response are already at our disposal, such as those that have been offered by religions, moralities, philosophy and political doctrines over the centuries, as well as by humanities and social sciences. Moreover, the initiatives which point towards an alternative to the current organisation of the world are also countless, and carried out by tens of thousands of organisations and associations, and by tens or hundreds of millions of people. They appear under a wide variety of names, forms and scales: the defence of human rights in general as well as those for citizens, workers, the unemployed, women, and children; solidarity economy and all its components: consumer’ and producer’ cooperatives, mutualism, fair trade, alternative and complementary currencies, local exchange systems, mutual aid associations; open-access and sharing based ITs (eg. Linux, Wikipedia, etc.); de-growth and post-development; slow food, slow town, slow science; the claim for the buen vivir, the assertion of the rights of nature and the praise of the Pachamama; anti-globalisation, political ecology and radical democracy, the Indignados, Occupy; the search for alternative wealth indicators, movements promoting personal transformation, voluntary simplicity, frugal abundance, dialog initiatives between civilisations, care theories, emerging debates around the notion of commons, etc.

In order for such rich initiatives to successfully overcome the deadly dynamics of our times, and so that they are not limited to a mere protest and palliative role, it is essential to bring together their strengths and energies. Hence the importance to name what they have in common and draw attention to this rather than to what opposes them.

On Convivialism

 Their common point is the search for what we call a Convivialism, i.e. for an art of living together (con-vivere) that would allow humans to take care of each other and of Nature, without denying the legitimacy of conflict, yet by using it as a dynamizing and creativity-sparking force, a means to ward off violence and killing. To achieve this, we now need to prioritize the definition of a shared “doctrinal” minimum that can fuel, sustain and legitimize an array of simultaneous answers applicable across the globe. This basis should address at least four (plus one) basic questions:

- The moral question: what can individual hope for and what should they forbid themselves from doing?

- The political question: what are the legitimate political communities?

- The ecological question: what can we take from nature and what should we give back?

- The economic question: how much material wealth are we allowed to produce, while remaining within the boundaries framed by the answers provided on the moral, political and ecological planes?

- Anyone is then welcome to add, or not, to these four questions, ones related to the relationship to the supranatural or the invisible. In other words: the question of meaning.

General considerations:

The only legitimate, generalizable social order is one inspired by a four-pronged principle of common humanity, of common sociality, of individuation, and of mastered and creative confrontation.

Principle of common humanity: beyond differences of skin colour, nationality, language, culture, religion, wealth, gender, or sexual orientation, there is only one humanity, which has to be respected in each and every one of its members.

Principle of common sociality: human beings are social beings for whom the greatest wealth is the wealth of social relationships.

Individuation principle: in agreement with the two aforementioned principles, a legitimate politics is one which enables anyone to assert and develop, at best, their singular individuality, by increasing his or her power to be and behave without harming others.

Mastered and creative confrontation principle: because everyone is destined to express his or her singular individuality, it is natural for humans to oppose each other. It is, however, legitimate to do so only as long as it does not endanger the framework of common sociality which makes this rivalry a fertile and non-destructive one.

Ensuing from these principles are:

Moral considerations

What every individual is entitled to hope for is to see him or herself recognised with equal dignity with all other human beings, to reach sufficient material conditions to realise his or her vision of a good life, whilst respecting other people’s views.

What every individual is not allowed to in turn is overbearing excessiveness (the Greek’s hubris), to violate the principle of common humanity and endanger common sociality.

In concrete terms, everyone’s duty is to fight against corruption.

Political considerations

From the Convivialist perspective, a state, government, or newly-formed political institution shall only be held as legitimate if:

- They respect the four principles: of common humanity, common sociality, individuation and mastered confrontation, and if they help the implementation of moral, ecological and economical considerations which ensue from them.

More specifically, legitimate states guarantee to the poorest of their citizens a minimum amount of resources, a minimum wage, in any form, which shelters them from the abjection of deprivation, and progressively prevents the richest, through the implementation of a maximum wage, from the abjection of extreme wealth to such a level which would neutralise the principles of common humanity and common sociality;

Ecological considerations

Humanity can no more consider itself as the owner and master of Nature, in accordance with the fundamental tenet that, far from opposing Nature, we are part of it, and must therefore restore, metaphorically at least, a relationship of give and take with it. In order to leave for the future generations a preserved natural heritage, we shall give back to Nature as much, or even more, than we take or receive from it.

Economical considerations

There is no proven correlation between financial and material wealth on one hand, and happiness or welfare on the other. The ecological state of the planet makes it necessary to endeavour to achieve every possible form of prosperity without growth. It is thus necessary, in the perspective of a plural economy, to reach a balance between market, state and cooperative-based economies, depending on whether the goods or services to be produced are individual, collective or common.

What’s to be done? 

 It should not be concealed that, in order to succeed, huge and formidable powers - financial, material, technical, scientific, intellectual, military and criminal -, will have to be faced. Against those colossal powers, which are often invisible or difficult to locate, the three main weapons will be:

- The indignation felt in front of excessiveness and corruption, and the shame that must be made to be felt by those who, directly or indirectly, actively or passively, violate the principles of common humanity and common sociality.

- The feeling of belonging to a human community on a global scale.

- Far beyond the “rational choices” of one or the other, the active mobilisation of affects and passions.

Breakthrough and transition

 Any concrete and applied Convivialist politics will necessarily have to take into account:

- The imperative of justice and of common sociality, which imply the reduction of the staggering disparities between the richest and the rest of the population, which have exploded globally since the 1970s.

- The desire to give a voice to regions and localities, and thus to ‘re-territorialise’ and re-localise what globalisation has externalised to an excessive degree.

- The absolute necessity to preserve the environment and natural resources.

- The pressing obligation to eradicate unemployment and to offer everyone a function and a role that is valued, in activities that are useful to the society beyond strict economic appreciation.

The translation of Convivialism into concrete actions must articulate, in practice, the pressing need to improve the living conditions of the most disadvantaged groups in society, and the development of alternatives to the present way of life and ensuing threats. Alternatives that effectively counter the efforts deployed to make people believe that endless economic growth can continue to be the only solution to all our problems and evils.

Translated from the French
by Françoise Gollain and François Gauthier

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Dichiarazione di interdipendenza

Mai come oggi l’umanità ha avuto a disposizione tante risorse materiali e competenze tecnico-scientifiche. Considerata nella sua globalità, essa è ricca e potente come nessuno nei secoli passati avrebbe potuto mai immaginare. Non è detto che sia anche più felice. Tuttavia, non c’è nessuno che desideri tornare indietro, poiché ognuno si rende conto che di giorno in giorno si aprono sempre maggiori e nuove potenzialità di realizzazione individuale e collettiva.

Eppure, nonostante ciò, nessuno è disposto a credere che questa accumulazione di potenza possa essere persegui- ta indefinitamente senza che, in una logica immutata di progresso tecnico, si ritorca contro se stessa e metta a repentaglio la sopravvivenza fisica e morale dell’umanità. Le prime minacce che incombono su di noi sono
di ordine materiale, tecnico, ecologico ed economico. Minacce entropiche. Ma noi siamo molto più impotenti
nell’immaginare delle risposte adeguate al secondo tipo di minacce. Alle minacce di ordine morale e politico. A 
quelle minacce che potremmo definire antropiche.

Il problema numero uno

 Sotto i nostri occhi c’è un’evidenza accecante: l’umanità ha saputo realizzare dei progressi tecnici e scientifici sorprendenti, ma resta ancora incapace di risolvere il suo problema fondamentale: come gestire la rivalità e la
violenza tra gli esseri umani? Come convincerli a cooperare, pur consentendo loro di contrapporsi senza massacrarsi? Come contrastare l’accumulazione della potenza, ormai illimitata e potenzialmente auto-distruttiva, contro gli uomini e contro la natura? Se l’umanità non saprà trovare una risposta a questi interrogativi, è destina- ta a scomparire. E questo proprio quando si sono create tutte le condizioni materiali di un benessere generalizza- to, purché si prenda coscienza della loro finitezza.

Abbiamo a disposizione molteplici elementi di risposta, che nel corso dei secoli sono stati apportati dalle religioni, dalle morali, dalle dottrine politiche, dalla filosofia e dalle scienze umane e sociali. Così pure, le iniziative che si muovono in direzione di un’alternativa all’attuale organizzazione del mondo sono innumerevoli, promosse da migliaia e migliaia di organizzazioni o associazioni, e da diecine o centinaia di milioni di persone. Queste iniziative si presentano sotto varie denominazioni e ai più diversi livelli: la difesa dei diritti dell’uomo, del cittadino, del lavoratore, del disoccupato, della donna o dei bambini; l’economia sociale e solidale con tutte le sue componenti: le cooperative di produzione o di consumo, la mutualità, il commercio equo, le monete parallele e complementari, i sistemi di scambio locale, le innumerevoli associazioni di mutuo soccorso; l’economia cogniti- va dei network (cfr. Linux, Wikipedia, ecc.); la decrescita e il post-sviluppo; i movimenti slow food, slow town, slow science; la rivendicazione del buen vivir, l’affermazione dei diritti della natura e l’elogio della pachamama; l’altermondialismo, l’ecologia politica e la democrazia radicale, gli indignados, Occupy Wal Street; la ricerca di indicatori alternativi di ricchezza, i movimenti della trasformazione personale, della sobrietà volontaria, dell’abbondanza frugale, del dialogo tra le civiltà, le teorie del care, la nuova concezione dei “beni comuni” (commons), ecc.

Perché queste iniziative così ricche possano contrastare con un’adeguata potenza le dinamiche letali del nostro tempo e non siano confinate nel ruolo di mera contestazione o di semplice palliativo, diventa decisivo unire le loro forze e le loro energie. Da qui l’importanza di sottolineare ed enunciare ciò che hanno in comune.

Sul convivialismo

 In comune hanno la ricerca di un convivialismo, di un’arte di vivere insieme (con-vivere) che consenta agliesseri umani di prendersi cura gli uni degli altri e della Natura, senza negare la legittimità del conflitto, ma trasformandolo in un fattore di dinamismo e di creatività, in uno strumento per scongiurare la violenza e le pulsioni di morte. Per trovarlo abbiamo urgente bisogno di un corredo dottrinale minimo e condivisibile, che consenta di rispondere contemporaneamente, ponendole su scala planetaria, almeno a quattro questioni
di base (più una):

La questione morale: che cosa è lecito per gli individui sperare e che cosa devono proibirsi?

La questione politica: quali sono le comunità politiche legittime?

La questione ecologica: che cosa possiamo prendere (d)alla natura e che cosa dobbiamo restituirle?

La questione economica: quale quantità di ricchezza materiale ci è lecito produrre, e in che modo, per essere coerenti con le risposte date alla questione morale, politica ed ecologica?

Ognuno è libero di aggiungere, se vuole, a queste quattro questioni quella del rapporto con il sovranna turale o con l’invisibile: la questione religiosa o spirituale. O la questione del senso.

Considerazioni generali

 Il solo ordine sociale legittimo universalizzabile è quello che si ispira ad un principio di comune umanità, di comune socialità, di individuazione, e di un conflitto che bisogna saper tenere sotto controllo e, quindi, creativo.

Principio di comune umanità: al di là delle differenze del colore della pelle, di nazionalità, di lingua, di cultura, di religione o di ricchezza, di sesso o di orientamento sessuale, c’è una sola umanità, che deve essere rispettata nella persona di ognuno dei suoi membri.

Principio di comune socialità: gli esseri umani sono esseri sociali per i quali la ricchezza più grande è la ricchezza dei loro rapporti sociali.

Principio di individuazione: nel rispetto di questi due primi princìpi, la politica legittima è quella che consente ad ognuno di affermare nel modo migliore la sua peculiare individualità in divenire, sviluppando la sua potenza di essere e di agire senza nuocere a quella degli altri. 

Principio del conflitto tenuto sotto controllo e creativo: poiché ognuno tende a manifestare la propria peculiare individualità, è naturale che gli esseri umani possano contrapporsi gli uni agli altri. Ma è legittimo farlo solo nella misura in cui ciò non mette in pericolo il quadro della comune socialità che rende feconda e non distruttiva una tale rivalità.

Da questi princìpi generali discendono alcune:

Considerazioni morali

Ciò che ad ogni individuo è lecito sperare è di vedersi riconoscere un’eguale dignità con tutti gli altri esseri umani, di accedere alle condizioni materiali che gli permettano di realizzare la sua concezione della vita buona, nel rispetto delle concezioni degli altri.

Ciò che non gli è consentito è di travalicare nella dismisura (la hubris dei Greci), cioè di violare il principio di comune umanità e di mettere a rischio la comune socialità.

Concretamente, il dovere di ciascuno è di lottare contro la corruzione.

Considerazioni politiche:

Nella prospettiva convivialista, uno Stato, un governo o un’istituzione politica nuova possono ritenersi legittimi solo se:

- rispettano i quattro princìpi – di comune umanità, di comune socialità, di individuazione e del conflitto tenuto sotto controllo – e se promuovono la realizzazione delle considerazioni morali, ecologiche ed economiche ad essi collegate.

Più specificamente, gli Stati legittimi garantiscono a tutti i loro cittadini più poveri un minimo di risorse, un reddito di base, quale che sia la sua forma, che li ponga al riparo dall’abiezione della miseria, e impediscono progressivamente ai più ricchi, attraverso l’instaurazione di un reddito massimo, di sprofondare nell’abiezione dell’estrema ricchezza oltrepassando un livello che vanificherebbe i princìpi di comune umanità e di comune socialità.

Considerazioni ecologiche:

L’Uomo non può ritenersi padrone e possessore della Natura, e ciò sulla base del presupposto che, lungi dall’opporvisi, deve trovare con essa, almeno metaforicamente, una relazione di dono/controdono. Per lasciare alle generazioni future un patrimonio naturale protetto, deve, dunque, restituire alla Natura quanto o più di quello che egli prende o riceve da lei.

Considerazioni economiche:

Non esiste una correlazione accertata tra ricchezza monetaria o materiale da un lato e felicità o benessere dall’altro. La situazione ecologica del pianeta rende necessario ricercare tutte le forme possibili di una prosperità senza crescita. Perciò, è urgente, in una prospettiva di economia plurale, costruire un equilibrio tra Mercato, economia pubblica ed economia di tipo associazionistico (sociale e solidale), a seconda che i beni o i servizi da produrre siano individuali, collettivi o comuni.

Che fare ?

 Non bisogna nascondersi che occorrerà affrontare potenze enormi e formidabili, sia finanziarie che materiali, tecniche, scientifiche, intellettuali, militari e criminali. Contro queste potenze colossali e spesso invisibili o non localizzabili, le tre armi principali saranno:

L’indignazione di fronte alla dismisura e alla corruzione, e la vergogna che è necessario far sentire a coloro che direttamente o indirettamente, in modo attivo o passivo, violano i princìpi di comune umanità e di comune socialità.

Il sentimento di appartenere ad una comunità umana mondiale.

Al di là delle «scelte razionali» degli uni verso gli altri, la mobilitazione degli affetti e delle passioni.

Rottura e transizione

 Ogni politica convivialista concreta e applicata dovrà necessariamente tener conto:

- dell’imperativo di giustizia e di comune socialità, che implica la riduzione progressiva delle diseguaglianze clamorose che a partire dagli anni Settanta sono esplose in tutto il mondo tra i più ricchi e il resto della popolazione.

dell’esigenza di prendersi cura dei territori e dei luoghi, cioè di riterritorializzare e rilocalizzare ciò che la globalizzazione ha smisuratamente esternalizzato.

L’assoluta necessità di tutelare l’ambiente e le risorse naturali.

L’obbligo incondizionato di eliminare la disoccupazione e di offrire a ciascuno una funzione e un ruolo riconosciuti in attività utili alla società.

La traduzione del convivialismo in risposte concrete significa articolare, situazione per situazione, le risposte a partire dall’urgenza di migliorare le condizioni di vita degli strati popolari e di costruire un’alternativa al modo di vita attuale, così gravido di minacce di ogni tipo. Un’alternativa che smetta di far credere che la crescita economica illimitata possa essere ancora la risposta a tutti i nostri mali.

(Trad. it. di Francesco Fistetti)

Déclaration d’interdépendance [1]

Jamais l’humanité n’a disposé d’autant de ressources matérielles et de compétences techniques et scientifiques. Prise dans sa globalité, elle est riche et puissante comme personne dans les siècles passés n’aurait pu l’imaginer. Rien ne prouve qu’elle en soit plus heureuse. Mais nul ne désire revenir en arrière, car chacun sent bien que de plus en plus de potentialités nouvelles d’accomplissement personnel et collectif s’ouvrent chaque jour.

Pourtant, à l’inverse, personne non plus ne peut croire que cette accumulation de puissance puisse se poursuivre indéfiniment, telle quelle, dans une logique de progrès technique inchangée, sans se retourner contre elle-même et sans menacer la survie physique et morale de l’humanité. Les premières menaces qui nous assaillent sont d’ordre matériel, technique, écologique et économique. Des menaces entropiques. Mais nous sommes beaucoup plus impuissants à ne serait-ce qu’imaginer des réponses au second type de menaces. Aux menaces d’ordre moral et politique. À ces menaces qu’on pourrait qualifier d’anthropiques.

Le problème premier

Le constat est donc là : l’humanité a su accomplir des progrès techniques et scientifiques foudroyants, mais elle reste toujours aussi impuissante à résoudre son problème essentiel : comment gérer la rivalité et la violence entre les êtres humains ? Comment les inciter à coopérer tout en leur permettant de s’opposer sans se massacrer ? Comment faire obstacle à l’accumulation de la puissance, désormais illimitée et potentiellement auto-destructrice, sur les hommes et sur la nature ? Si elle ne sait pas répondre rapidement à cette question, l’humanité disparaîtra. Alors que toutes les conditions matérielles sont réunies pour qu’elle prospère, pour autant qu’on prenne définitivement conscience de leur finitude.

Nous disposons de multiples éléments de réponse : ceux qu’ont apportés au fil des siècles les religions, les morales, les doctrines politiques, la philosophie et les sciences humaines et sociales. Et les initiatives qui vont dans le sens d’une alternative à l’organisation actuelle du monde sont innombrables, portées par des dizaines de milliers d’organisations ou d’associations, et par des dizaines ou des centaines de millions de personnes. Elles se présentent sous des noms, sous des formes ou à des échelles infiniment variées : la défense des droits de l’homme, du citoyen, du travailleur, du chômeur, de la femme ou des enfants ; l’économie sociale et solidaire avec toutes ses composantes : les coopératives de production ou de consommation, le mutualisme, le commerce équitable, les monnaies parallèles ou complémentaires, les système d’échange local, les multiples associations d’entraide ; l’économie de la contribution numérique (cf. Linux, Wikipedia etc.) ; la décroissance et le post-développement ; les mouvements slow food, slow town, slow science ; la revendication du buen vivir, l’affirmation des droits de la nature et l’éloge de la Pachamama ; l’altermondialisme, l’écologie politique et la démocratie radicale, les indignados, Occupy Wall Street ; la recherche d’indicateurs de richesse alternatifs, les mouvements de la transformation personnelle, de la sobriété volontaire, de l’abondance frugale, du dialogue des civilisations, les théories du care, les nouvelles pensées des communs, etc.

Pour que ces initiatives si riches puissent contrecarrer avec suffisamment de puissance les dynamiques mortifères de notre temps et qu'elles ne soient pas cantonnées dans un rôle de simple contestation ou de palliation, il est décisif de regrouper leurs forces et leurs énergies, d'où l'importance de souligner et de nommer ce qu'elles ont en commun.

Du convivialisme

Ce qu’elles ont en commun, c’est la recherche d’un convivialisme, d’un art de vivre ensemble (con-vivere) qui permette aux humains de prendre soin les uns des autres et de la Nature, sans dénier la légitimité du conflit mais en en faisant un facteur de dynamisme et de créativité. Un moyen de conjurer la violence et les pulsions de mort. Pour le trouver nous avons besoin désormais, de toute urgence, d’un fond doctrinal minimal partageable qui permette de répondre simultanément, en les posant à l’échelle de la planète, au moins aux quatre (plus une) questions de base :

- La question morale : qu’est-il permis aux individus d’espérer et que doivent-ils s’interdire ?

- La question politique : quelles sont les communautés politiques légitimes ?

- La question écologique : que nous est-il permis de prendre à la nature et que devons-nous lui rendre ?

- La question économique : quelle quantité de richesse matérielle nous est-il permis de produire, et comment, pour rester en accord avec les réponses données aux questions morale, politique et écologique ?

- Libre à chacun d’ajouter à ces quatre questions, ou pas, celle du rapport à la surnature ou à l’invisible : la question religieuse ou spirituelle. Ou encore : la question du sens.

Considérations générales :

Le seul ordre social légitime universalisable est celui qui s’inspire d’un principe de commune humanité, de commune socialité, d’individuation, et d’opposition maîtrisée et créatrice.

Principe de commune humanité : par delà les différences de couleur de peau, de nationalité, de langue, de culture, de religion ou de richesse, de sexe ou d’orientation sexuelle, il n’y a qu’une seule humanité, qui doit être respectée en la personne de chacun de ses membres.

Principe de commune socialité : les êtres humains sont des êtres sociaux pour qui la plus grande richesse est la richesse de leurs rapports sociaux.

Principe d’individuation : dans le respect de ces deux premiers principes, la politique légitime est celle qui permet à chacun d’affirmer au mieux son individualité singulière en devenir, en développant sa puissance d’être et d’agir sans nuire à celle des autres.

Principe d’opposition maîtrisée et créatrice : parce que chacun a vocation à manifester son individualité singulière il est naturel que les humains puissent s’opposer. Mais il ne leur est légitime de le faire qu’aussi longtemps que cela ne met pas en danger le cadre de commune socialité qui rend cette rivalité féconde et non destructrice.

De ces principes généraux découlent des :

Considérations morales

Ce qu’il est permis à chaque individu d’espérer c’est de se voir reconnaître une égale dignité avec tous les autres êtres humains, d’accéder aux conditions matérielles suffisantes pour mener à bien sa conception de la vie bonne, dans le respect des conceptions des autres

Ce qui lui est interdit c’est de basculer dans la démesure (l’hubris des Grecs), i.e. de violer le principe de commune humanité et de mettre en danger la commune socialité

Concrètement, le devoir de chacun est de lutter contre la corruption.

Considérations politiques

Dans la perspective convivialiste, un État ou un gouvernement, ou une institution politique nouvelle, ne peuvent être tenus pour légitimes que si :

- Ils respectent les quatre principes, de commune humanité, de commune socialité, d’individuation et d’opposition maîtrisée, et que s’ils facilitent la mise en œuvre des considérations morales, écologiques et économiques qui en découlent ;

Plus spécifiquement, les États légitimes garantissent à tous leurs citoyens les plus pauvres un minimum de ressources, un revenu de base, quelle que soit sa forme, qui les tienne à l’abri de l’abjection de la misère, et interdisent progressivement aux plus riches, via l’instauration d’un revenu maximum, de basculer dans l’abjection de l’extrême richesse en dépassant un niveau qui rendrait inopérants les principes de commune humanité et de commune socialité ;

Considérations écologiques

L’Homme ne peut plus se considérer comme possesseur et maître de la Nature. Posant que loin de s’y opposer il en fait partie, il doit retrouver avec elle, au moins métaphoriquement, une relation de don/contredon. Pour laisser aux générations futures un patrimoine naturel préservé, il doit donc rendre à la Nature autant ou plus qu’il ne lui prend ou en reçoit.

Considérations économiques

Il n’y a pas de corrélation avérée entre richesse monétaire ou matérielle, d’une part, et bonheur ou bien-être, de l’autre. L’état écologique de la planète rend nécessaire de rechercher toutes les formes possibles d’une prospérité sans croissance. Il est nécessaire pour cela, dans une visée d’économie plurielle, d’instaurer un équilibre entre Marché, économie publique et économie de type associatif (sociale et solidaire), selon que les biens ou les services à produire sont individuels, collectifs ou communs.

Que faire ?

Il ne faut pas se dissimuler qu’il faudra pour réussir affronter des puissances énormes et redoutables, tant financières que matérielles, techniques, scientifiques ou intellectuelles autant que militaires ou criminelles. Contre ces puissances colossales et souvent invisibles ou illocalisables, les trois armes principales seront :

- L’indignation ressentie face à la démesure et à la corruption, et la honte qu’il est nécessaire de faire ressentir à ceux qui directement ou indirectement, activement ou passivement, violent les principes de commune humanité et de commune socialité.

- Le sentiment d’appartenir à une communauté humaine mondiale.

- Bien au-delà des « choix rationnels » des uns et des autres, la mobilisation des affects et des passions.

Rupture et transition

Toute politique convivialiste concrète et appliquée devra nécessairement prendre en compte :

- l’impératif de la justice et de la commune socialité, qui implique la résorption des inégalités vertigineuses qui ont explosé partout dans le monde entre les plus riches et le reste de la population depuis les années 1970

- Le souci de donner vie aux territoires et aux localités, et donc de reterritorialiser et de relocaliser ce que la mondialisation a trop externalisé.

- L’absolue nécessité de préserver l’environnement et les ressources naturelles.

- L’obligation impérieuse de faire disparaître le chômage et d’offrir à chacun une fonction et un rôle reconnus dans des activités utiles à la société.

La traduction du convivialisme en réponses concrètes doit articuler, en situation, les réponses à l’urgence d’améliorer les conditions de vie des couches populaires, et celle de bâtir une alternative au mode d’existence actuel, si lourd de menaces multiples. Une alternative qui cessera de vouloir faire croire que la croissance économique à l’infini pourrait être encore la réponse à tous nos maux.